Os familiares do cantor, músico e ativista Apolo Pinheiro (1989-2018) – homem trans que morreu aos 29 anos, vítima de um vírus raro no cérebro, em São Paulo – pedem nesta quinta-feira (15) doações para custear os gastos com o velório e enterro.
+ O adeus de Apolo, cantor, músico e ativista trans, aos 29 anos
Em postagens nas redes sociais, amigos e familiares disseram que a morte do jovem foi precoce e inesperada. E que, devido aos custos funerários serem muito altos, eles recorrem à doação de amigos, fãs, ativistas e admiradores.
“Estamos tentando ajuda de quem puder ajudar”, diz Carol Nery, esposa de Apolo. Ela também teve os mesmos sintomas que o marido, mas recebeu alta para que pudesse lidar com o luto. Caso tenha uma piora, pode voltar a ser internada.
Quem puder ajudar, os depósitos estão sendo feitos na seguinte conta: Bradesco, agência 2391, conta corrente 11324-7, Manoel Aloísio Pinheiro de Almeida CPF 066.931.028-08. A conta é do pai de Apolo.
O artista foi internado no dia 2 de novembro com dores fortes de cabeça e a perda de consciência. No hospital, o quadro infeccioso piorou. No dia 9 de novembro ele teve uma parada cardíaca e passou a respirar por aparelhos. Os médicos alegaram que o vírus é raro e não conseguiram identificar. “Eles não conseguiram descobrir qual foi o vírus que levou meu marido”, disse Carol. Os aparelhos serão desligados nesta sexta-feira (16).
O velório será neste sábado (17) Salão do cemitério parque Jaraguá (KM 23 Anhanguera). Ele será a partir das 5h. E o sepultamento está marcado às 11h. A família pede para que levem muitas flores.