Site jornalístico voltado para os direitos humanos, artes e boas histórias admin Abril 22, 2019

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Que todos sejamos livres e que não tenhamos medo de ser o que sentimos e somos 💐 #NinaSimone

A Holanda aprovou na terça-feira (12), com apoio da maioria absoluta do senado, uma lei que protege pessoas trans e intersexos de discriminação em todos os ambientes, inclusive no de trabalho. A medida que busca deixar claro que “você deve ter certeza de que pode ser você mesmo” (Kirsten van den Hul), também modifica a lei que determina tratamento igualitário independentemente do sexo, cor, gênero ou nacionalidade. De acordo com a senadora democrata e ativista das causas LGBT Vera Bergkamp, 20% das pessoas trans e intersexos estão desempregadas, número maior do que a taxa nacional. Para ela “É inaceitável que pessoas transexuais e intersexuais enfrentem atos discriminatórios com tanta frequência”. Sempre em destaque quando o assunto são direitos da população LGBT, o país incluiu ano passado a opção “gênero neutro” nos registros civis, garantindo autonomia e privacidade na autodeterminação sexual de todas as pessoas.

O ex-jogador de basquete Richard Augusto de Souza Pinto ganhou na Justiça uma ação por danos morais e receberá 10 mil reais do Pão de Açúcar, de Piracicaba, São Paulo. A 5ª Vara Cível de Piracicaba entendeu que ele foi perseguido e tratado como criminoso enquanto fazia compras. Na ação, Richard conta que fazia compras no dia 10 de julho de 2017 para uma cesta que seria entregue para a mulher. Até que começou a perceber que um segurança acompanhava os seus passos e o perseguia pelos corredores do estabelecimento. Outro segurança também começou a acompanhá-lo e declarou que estava apenas agindo conforme a política de segurança. Richard questionou se estava ocorrendo algum problema, mas os seguranças declaram que se ele continuasse falando iam tomar providências. Foi quando ele sugeriu chamar a polícia e o caso foi parar na gerência. A solução apresentada pela gerência seria acompanhá-lo nas compras, mas o atleta se negou, dizendo que ele tinha o direito de fazer compras sem ser escoltado. Ele voltou para casa bastante abalado e no dia seguinte voltou ao local com seus advogados. A gerência disse que eles estava seguindo um casal suspeito. Mas Richard declarou que estava sozinho nos corredores. Ele alega que foi tratado daquela maneira por ser negro e estar usando chinelo, bermuda e camiseta, e que foi discriminado e ofendido. Na audiência, o advogado do Pão de Açúcar alegou que os “seguranças agiram no exercício regular de direito, sem atitudes que pudessem causar constrangimento ao autor; que não houve discriminação, nem injúria racial”. Ele disse que os seguranças não seguiram Richard, mas que ele se sentiu ofendido e abordou os seguranças. O juiz Mauro Antonini condenou a empresa por dano moral. “O autor apresentou em depoimento pessoal relato convincente sobre os fatos”. Ele defendeu que “a conduta ostensiva e constrangedora, como se o autor fosse criminoso, causa mais do que mero aborrecimento, mas efetivos danos morais”. Após a decisão, o Pão de Açúcar decidiu não recorrer. #danosmorais #justiça #direito #indenização #atleta #racismo #discriminação #supermercado #paodeacucar #pãodeaçucar

Indianare Siqueira é puta, ativista transvestigenere e vereadora suplente do Rio de Janeiro. Foram 6.166 votos nas eleições de 2016 que a colocaram como uma das candidatas do PSOL nas eleições futuras. Contudo, em 2018, Indianare teve sua candidatura impugnada. E no dia 6 de abril foi expulsa pelo Comitê de Ética do PSOL. O motivo é uma disputa antiga de espaço da Casa Nuvem, ponto de cultura, confraternização e não de moradia, e da Casa Nem, que se tornou uma casa de passagem para pessoas LGBTI, sobretudo travestis e mulheres trans, em situação de vulnerabilidade social. Há ainda uma disputa de contrato e dívida da locação. Os fundadores da Nuvem alegam que Indianare se apropriou do espaço cedido para o projeto Prepara Nem, um cursinho preparatório para o vestibular para pessoas trans, com o objetivo de criar a Casa Nem. Segundo eles, ela fez uso de ameaças, injúrias, difamação e se apropriou do local. Já Indianare alega que ocupou (definição dada pelos squatters, ou “ocupas” – pessoas que defendem o direito à diferença e o direito a ocupar casas desabitadas ou abandonadas, movimento que emerge após a Segunda Guerra Mundial), após episódios de transfobia, falta de diálogo e abandono do espaço. Ainda que o PSOL não tenha relação direta com a disputa, ele se utilizou de um dossiê sobre o caso para a analisar a permanência ou expulsão de Indianare pela Comissão De Ética. A conclusão do relatório foi de que “a filiada e figura pública Indianare apresenta postura política desalinhada com o Programa e Estatuto do PSOL”. O relatório diz que ressalta o “compromisso com a causa trans e o máximo respeito a toda pauta do movimento LGBT”. Conversamos com Indianare no domingo (14), durante o Encontro LGBTQI do PSOL, em São Paulo. Aqui, ela dá a sua versão. (Caso algum representante do partido ou pessoas mencionadas queiram se pronunciar, o espaço está aberto). . #indianaresiqueira #indianarasiqueira #PSOL #psolrj #PsolRio #expulsão #transvestigeneres #transvestigenere #trans #direitostrans

19 de Abril. Hoje o dia é da família tradicional brasileira. A raiz deste país. É dever de todos lutar pela cultura indígena que tem tanto respeito pela natureza da qual usufruímos 🌳🌴🌻 Foto: Denisenhando

A paz interior é sempre o melhor remédio. Bom feriado a todos 😎

https://youtu.be/DsS4q7mVF6g