Trans em debate: Homem que fica com travesti é gay? admin Abril 28, 2019

Trans em debate: Homem que fica com travesti é gay?

Embora sejam abordadas por homens de todas as idades, classes sociais, belezas e níveis culturais, as travestis e transexuais enfrentam inúmeras pelejas em seus relacionamentos amorosos. Enquanto a massa masculina se sente fascinada (veladamente, diga-se) por suas figuras, pouquíssimos homens aceitam assumir de fato um romance. Preferem o anonimato, as traições, o tradicional momento escondidinho… Muitos t-lovers [homens amantes de trans] temem sobretudo serem encarados como homossexuais ou sofrerem preconceito – fruto do machismo e homofobia- por tabela. Para os que se envolvem, há os que se tornam cafetões, há os que vivem à custa da parceira e há quem não as dê nada em troca (nem dinheiro, nem respeito), como ir para cama fosse um favor para satisfazerem-lhes o “vício”.  Antes de cometer suicídio em 2005, a musa Camilla de Castro (foto) – que fez sucesso no Superpop com o quadro Camila quer Casar – escreveu um depoimento, em que dizia sofrer por ser desejada entre quatro paredes, mas nunca em público. “Disseram que não existe amor para travestis e que os homens nos viam como privadas humanas, onde descarregavam seus desejos mais “loucos” sem sequer olhar para trás”. Camila morreu sem vivenciar o amor.  Dentre várias razões, esta triste realidade – que está se transformando e tendo casos exemplares nos últimos anos – deve-se pela falta de esclarecimento e por conta de nossa gramática sexual, pobre, binária e sexista. Afinal, travestis e transexuais transcendem a lógica arcaica de “sexo biológico-gênero-sexualidade”, o que é ser homem, ser mulher, gay e hétero, logo são uma incógnita. Para os seus parceiros, as dúvidas se multiplicam e o que prevalece é o machismo. A questão que mais faz parte das dúvidas dos nossos leitores é: “Homens que ficam com travestis são gays?”. E aí, meninas? Fernanda Vermant

“Eu me atraio e me sinto feliz com homens héteros, porém namoro um modelo que gosta de travesti. É o que tem  para mim nesse Brasil e não vou dispensar… Penso que homens que gostam de travestis são gays, porque gostam na verdade do pênis delas. Mas, por outro lado, acredito que sejam héteros os homens que aceitam a sua amada e a observam como uma verdadeira mulher, sendo operada ou não. Há ainda um estudo que visa pesquisar o comportamento sexual e que encara os homens que gostam de trans como uma nova orientação sexual. É difícil definir o relacionamento das trans, porque muitas nós não nos aceitamos – o corpo, a identidade, a referência trans – logo ninguém nos aceitará…. Nos dias atuais, homens héteros ou gays enrustidos só saem com travestis para fantasias ou alívio para o seu homossexualismo [sic] reprimido. Os amigos do meu namorado, por exemplo, inclusive os gays, não apoiam o nosso relacionamento. Mas, acima de qualquer reprovação e medos, o mais importante é ser feliz, né gente? Love, Fernanda” 81ec1-patricia2-7956796 “Homens que se relacionam com travestis não são gays, são héteros. Digo isso porque a imagem que temos é feminina e o gay não se interessa por uma imagem feminina. O gay gosta é de outro homem, com corpo, trejeitos e maneira de ser masculina – o que obviamente não é o meu caso. Muitos homens se sentem atraídos por nós por conta da nossa feminilidade e mistério, querem saber como é, como funciona… Já fui casada com homens héteros, lindos, que respeitaram a minha identidade. Outros não foram tão legais, mas esses a gente deleta. Para aqueles que preferem ser passivos, não há nenhum problema, pois isso não faz dele gay. É sabido e comprovado que a próstata é um lugar que, se massageado, penetrado, proporciona um grande prazer. É por isso que muitos homens, casados com mulheres, saem com travestis: para ter mais esta forma de prazer em sua vida sexual. Hoje, consciente dessa realidade, muitas mulheres fazem inversão de papeis e penetram seus maridos. Nós – travesti, transexuais e mulheres – devemos parar de nos assustar com a questão da passividade, afinal a grande maioria dos homens adoram explorar todos os prazeres do corpo, sem neuras ou tabus, Que vivemos felizes, sem rótulos, sem culpas!”
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Kimberly Luciana

“Tive apenas dois grandes amores na minha vida. No primeiro, tinha 17 anos, namorei durante um ano e fui casada durante nove. Ele nunca foi passivo comigo, mas não apoiava a possibilidade de um dia eu mudar de sexo. Fui feliz ao seu lado por cinco anos, os outros continuei porque fiz o que qualquer casal hétero faz: levei em conta que era dependente financeiramente, que ele não me agredia e que era trabalhador. 

No meu ponto de vista, ele é heterossexual, pois sempre me viu como uma grande mulher e, tempos depois, se casou com uma mulher biológica. Não acho que ter ou não um pênis seja fundamental para um envolvimento amoroso, 

O segundo relacionamento me deixou cicatrizes na alma. Nos conhecemos pelo Orkut e, após nos vermos pessoalmente, me apresentou para a família e amigos. O problema é que, com o tempo, descobri que ele era uma pessoa doente por sexo. Ele me proibia de ter uma vida social e queria vivesse absolutamente para ele. Abri mão do relacionamento. Não poderia viver apenas de sexo e amor.

Sou assumidamente travesti e, se existir de fato amor para uma trans, acredito que ele quebre qualquer barreira. O problema é que, da minha experiência e observação, posso concluir que a maioria dos homens que nos amam de fato são problemáticos, emocionalmente inseguros, tímidos, compulsivos sexuais, com baixa-estima, bandidos, policias e pobres. Se ele quiser um namoro às escondidas, não aceito, mesmo que ele seja um boy magia (risos). Isso é preconceito internalizado.”  

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Luiza Gaúcha

“O homem pensa que, para não ser julgado ou discriminado, deve fazer o perfil de machão, jogador de futebol, o pegador de gatinhas. Mas os desejos sexuais e afetividades não deveriam ser julgados ou criticados por ninguém. Afinal, a observação sobre ela vai se modificando com o tempo. Na antiguidade, por exemplo, o ato de um homem deitar com outro era status de poder, pois para eles a mulher era um ser frio. Hoje, ele ganha apelido de viadinho, mariquinha, caso o faça. Além disso, nós trans representamos uma nova realidade.

Nossos desejos sexuais, afetivos e nossas identidades estão em constantes transformações. Assim como a transexual não decide “virar mulher” da noite para o dia, o desejo de um homem por um homem, o desejo de uma mulher por uma mulher e o desejo de um homem por uma travesti ou transexual também não acontecem da noite para o dia. Estamos sempre em busca de oportunidades, descobertas. E o sexo é apenas mais uma fantasia do nosso teatro, não deveria ser omitido.

Penso que o pênis seja apenas um detalhe que a transexual não operada tem a mais que uma mulher e tudo vai depender do desejo do seu parceiro. Para uns não faz diferença, para outros é o que te destaca em relações a outras. É muito relativo e se chama desejo. Não os classificam como gays ou héteros.

Vivo um caso amoroso a cada dia, mas não sou do tipo superficial. Gosto de me entregar de corpo e alma quando estou com alguém, nossos momentos são únicos e bem aproveitados. Acabo escutando um pouco de tudo dos homens. Muitos eu acredito que agrado, outros sou vista como um mero objeto. De certa forma, todos nós acabamos sendo objeto ou um fantoche, já que estamos sempre sendo manipuladas e também manipulando. Mas ainda sou sonhadora e não deixaria de viver um grande amor por nada”.

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Alê Oliveira

“Antes de mais nada, adianto que não me interesso por homens. Mas penso que homens que ficam com travestis ou transexuais não são gays. O motivo é simples: elas se identificam com o feminino – veja que estou falando em GÊNERO, que nada tem relação com SEXO BIOLÓGICO. E um homem gay geralmente está a procura da imagem masculina (o gênero masculino), coisa que uma travesti não tem.

No relato de muitas amigas, elas dizem que muitos ficantes nem tocam no pênis, mas também há casos em que eles querem utilizar o seu “atributo a mais”, o que mostra que varia de pessoa para pessoa e que não dá para rotular esse ou aquele de gay só porque ele é ativo ou passivo.

Quando eu era um menino, já namorei uma travesti e isso não me fazia sentir gay. Sempre gostei de me relacionar com mulheres, figuras femininas. Portanto, para mim, falar que um homem que se relaciona com uma travesti é gay é o mesmo que anular a identidade de gênero da travesti, é chama-la de homem. E muitas travestis conseguem ser muito mais femininas que mulheres biológicas, mesmo com esse algo a mais. O pênis é só um detalhe na vida prática. 

No meu casamento, minha mulher costuma dizer que não me vê como homem ou mulher, embora me trate no feminino. Ela simplesmente vê a pessoa que ama. É por isso que penso que no fundo, a definição não é o mais importante”.

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Lirous

“Sou bissexual e isso é desde sempre, pois o que me move a gostar de uma pessoa é o que está por dentro dela e não a sua aparência física e sexo, que para mim sempre foi consequência. Sempre tive relações duradouras e que sou comprometida desde sempre. Hoje, sou casada pela segunda vez no cartório, tenho o consentimento de ambas as famílias Nunca tive relacionamento as escondidas, pois não aceito esse tipo de situação. Se a pessoa não se sente segura, que vá buscar segurança em outro lugar. O que muito me preocupa é no discurso de muitos homens machistas que afirmam que não teriam interesse em namorar uma trans pelo fato de ela não gerar filho. Mas eu pergunto: “E se a mulher fosse estéril?”.  Mas também existem muitos homens esclarecidos e os mais novos, de 18 e 19 anos, que já são mais decididos e mais corajosos.   O órgão sexual é um tabu muito desejado, pois o homem que procura uma trans tem o interesse principal em torno dele. O fato de ser ou não passivo não vai mudar a condição dele, que naquele momento é de homossexual. E o fato  de um homem ter uma relação homossexual não faz dele um gay, pois as identidades de gênero não correspondem nunca com o sexo, pois existem gays que se relacionam com pessoas do sexo oposto. Ser gay vai além de se relacionar sexualmente com pessoa do mesmo sexo. Sou contra o termo de serheterossexual, pois é uma condição e você pode simplesmente “estar hétero” ou “estar homo”. O estar é o momento em que você está vivendo ou se relacionando com outra pessoa, seja ela do mesmo sexo ou não.  Na área da saúde trabalhamos muito com um público denominado HsH, que são homens que fazem sexo com outros homens, mas não são considerados gays. Mas, para que não me aprofundas muito nesse estudo, sugiro que assista ao vídeo chamado “homossexualidade e ponto final”. 

Próximos argumentos nos próximos dias… Aguardem…

Tivemos o prazer de conversar com a maravilhosa @alanarochareporter , jornalista (formada) que se tornou notícia ao ser a primeira mulher trans a ser contratada por um jornalístico policial no Brasil. Os bastidores da profissão, a faculdade, as melhores reportagens e os futuros projetos você confere no site e no nosso canal. www.nlucon.com . Obrigado, Alana! #AlanaRocha #Horadaverdade #jornalismo #jornalismoindependente

@lucca.najar, @jonasmariaa e @transdiario – homens trans conhecidos pelos seus canais no Youtube e grande influência digital – decidiram fazer algo de diferente neste sábado (27). Eles realizam das 11h às 19h o #TransBazar na loja @noaloja, em São Paulo, em prol de homens trans ou transmasculinos em início de transição. Eles vão vender diversas peças de roupas e acessórios pessoais, de amigos e parceiros por um preço bastante acessível. Todo o dinheiro arrecado será revertido para comprar itens geralmente usados por homens trans em início de transição e que serão doados para aqueles que não conseguem comprar e adquirir. Dentre eles está o binder (a faixa que ajuda a diminuir o volume do peitoral) e packers (prótese de volume com pênis e testículo), que contribui para muitos se sentirem mais confortáveis e seguros socialmente e que podem ser usados em momentos como a ida ao banheiro. Os produtos são da @transtorepackers. . . “Migs, nós sabemos que a transição não é um rolê fácil. Por isso nós nos juntamos para criar um bazar na Loja Nó, onde toda a renda vai ser usada para comprar packers e binder para meninos trans que não tem condição de comprar esses itens. É uma mega oportunidade para dar um up no lookinho e ainda ajudar uma galera! Fala aí se não é massa demais?”, escreveu Luca, do Transdiário. Vale lembrar que muitos homens trans, ao dizerem ao mundo a sua verdadeira identidade de gênero, não contam com o apoio de familiares e amigos. E que muitos passam a enfrentar a transfobia estrutural, inclusive na busca por emprego e uma renda, sendo impedidos de dar continuidade em seus sonhos, comprar itens que os ajudem a ter uma vivência social mais confortável e realizar procedimentos que sentem necessidade. Gostou da iniciativ? Então compareça no TransBazar nesse sábado, das 11h às 19h, na Loja Nó (Rua Major Sertório 114, Vila Buarque, São Paulo, Metrô República). Vai rolar DJ, cortes de cabelo especial e fotos com @aboutthatber. Importante: Saque dinheiro, pois as roupas só serão vendidas em dinheiro, não em cartão. Lembrando que aquelas que não forem vendidas serão doadas a Casa 1, espaço de acolhimento para LGBT expulsos de casa ou vulnerabilidade social.

Jair Bolsonaro (PSL) pediu nesta quinta-feira (25) o cancelamento de uma campanha publicitária já pronta pelo Banco do Brasil. A obra divulgava o aplicativo do banco e trazia artistas negros, trans, tatuados e jovens numa gama de diversidade. Segundo o colunista Lauro Jardim, Bolsonaro procurou o presidente do banco, Rubem Novaes, para reclamar da peça publicitária e pedir que ela não fosse veiculada. O motivo, contudo, não foi exposto pelo Banco, pelo presidente e nem pela Secretaria de Comunicação. Ativistas apontam que declarações do próprio presidente, que luta anteriormente se mostrou contra os direitos da diversidade, traçam e evidencial a motivação Nesta quinta-feira (25), por exemplo, Bolsonaro declarou que o Brasil não pode ser um país do mundo gay e do turismo gay, dizendo que é um país com famílias (como se o gay não fosse parte ou não pudesse formar sua própria família) Além disso, ele pediu a exoneração do diretor de Comunicação e Marketing do banco, Delano Valentim, por ter realizado a obra. Vale dizer que o elenco diverso e a narração inspirada no bordão “teile e zaga” visava atrair a atenção dos jovens. De acordo com o jornal O Globo, atualmente é o público jovem que o banco quer e precisa atrair. “O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio”, limitou-se a dizer Rubem. #Bolsonaro #jairBolsonaro #BancodoBrasil #propaganda

A natureza e o amor que ela nos proporciona. Só precisamos ter mais consciência e aprender com ela. A grandeza se encontra nas coisas simples e não nas mais caras 🌳🐵 . . Foto : Charlie Hamilton James.

A modelo canadense Winnie Harlow fez um desabafo didático durante o programa britânico The Jonathan Ross Show. Aos 24 anos, ela questionou o modo como muitas pessoas e inclusive a imprensa tratam as pessoas com vitiligo, dizendo que elas “estão sofrendo de vitiligo”. . “Parece que estou sofrendo? Por favor… Não vamos fazer isso”, disse. Ela explicou que não cabe a ninguém dizer que a condição de sua pele é debilitante ou não. “Sinto que não é direito de outra pessoa chegar para mim e dizer que estou sofrendo. Eu não sinto que estou sofrendo. Estou conquistando, estou vivendo, estou vivendo minha melhor vida da maneira que posso e prosperando”, disse. Segundo a top, é frustrante escutar o tempo todo a expressão e que ela de certo modo acaba se tornando um rótulo. Para Winnie, a autoestima está em dia e sua beleza só tem aberto portas. Tanto que chegou a desfilar para o Victoria’s Secret em 2018 e foi capa de diversas revistas, bem como Glamour e Harper Bazaar. O salário anual dela é estimado em mais de 6 milhões de reais. Em suas postagens nas redes sociais, ela inspira diversas mulheres por meio da autoestima. “”A verdadeira diferença não é minha pele. É o fato de eu não condicionar a minha beleza às opiniões dos outros. Eu sou linda porque eu sei disso. Comemore sua beleza única hoje (e todos os dias)!”. Contudo já demonstrou não aguentar mais falar sobre vitiligo em toda entrevista. “Estou muito cansada de falar sobre minha pele. Eu sou literalmente apenas uma humana. Eu tenho o mesmo cérebro que você. Há um esqueleto debaixo da minha pele, assim como o seu. Não é tão grave”. . Vale lembrar que o vitiligo é uma doença não contagiosa que provoca a descoloração progressiva da pele e que não causa qualquer prejuízo à saúde física, a não ser o impacto emocional em muitas. É crônico, mas pode ser controlado. #winnieharlow #modelo #beleza #mulhercis #mulher #vitiligo #vitiligobrasil #vitiligomodel

A atriz Charlize Theron, de 41 anos, declarou em entrevista ao Daily Mail que sua filha de sete anos é uma menina trans. E inspirou muita gente ao dizer que sua função como mãe é acolher, proteger, respeitar e apoiar a individualidade da criança. Ela conta que durante um tempo também pensava que a filha J. Theron fosse um menino, até que ela começou a verbalizar que era uma garota. “Ela olhou para mim quando tinha três anos e disse: ‘Eu não sou um menino’”. “Então lá vai você! Eu tenho duas filhas lindas que, assim como qualquer pai, quero proteger e quero ver prosperar”, disse. Ela adotou J. Theron em 2012. August é a outra filha, de três, que foi adotada em 2015. Em Los Angeles, onde mora, é possível ver Charlize em momentos de pura fofura com as filhas. Vale dizer que ela permite que a filha saia com tranquilidade vestida com roupas associadas ao guarda-roupa feminino. Ela defende que não quer colocar as suas próprias expectativas em cima das vontades, expectativas e da liberdade da pequena. . “Elas nasceram quem são, mas vão encontrar quem querem ser no mundo enquanto crescem, não é para eu decidir. Meu trabalho é celebrá-las e amá-las e ter certeza de que têm tudo o que precisam para ser o que querem ser”, afirma. “Farei de tudo o que estiver em meu alcance para que minhas filhas tenham esse direito e sejam protegidas dentro disso”, continuou. Na entrevista, Theron, que é sul-africana, diz que cria as filhas baseada nos ensinamentos de sua mãe. “Cresci na África do Sul, onde as pessoas viviam com meias verdades, sussurros e mentiras, e ninguém se atrevia a dizer nada de frente. E fui criada especificamente para não ser assim. Minha mãe me ensinou a levantar a voz.” #CharlizeTheron #filha #criançatrans #TransPride #transgender #mulhertrans #respeito #acolhimento #acolhimentofamiliar

https://youtu.be/DsS4q7mVF6g